É preciso pensar grande

Daqui a uma semana, Bahia e Vitória darão início oficialmente à temporada 2011. Os tricolores começam a pré-temporada no dia 2 de janeiro. Os rubro-negros chegam na Toca do Leão no dia 4. A primeira partida no Baiano será no dia 16, mas, antes disso, haverá o resgatado Torneio Início da Federação Bahiana de Futebol (FBF).

Faltando pouco mais de sete dias para que a dupla Ba-Vi esteja novamente em atividade, o que se vê é a dificuldade de ambas as diretorias para formar o elenco da próxima temporada.

No Bahia, foram feitas sete contratações e quatro renovações (Alison e Fábio Bahia devem renovar esta semana). No Vitória, apenas um reforço, a venda dos zagueiros Wallace e Anderson Martins, além da perda do goleiro Lee.

É certo que o Campeonato Baiano não é atrativo, não tem muita visibilidade e é apontado pelos dois times como um complicador na hora de convencer os jogadores. Mas os dirigentes precisam entender que o elenco da temporada tem de ser montado forte desde já.

O Vitória 2010 é o exemplo perfeito para se entender isto. Desde o início do ano, o presidente Alexi Portela bradava que iria montar um time para o Baiano e outro para a Série A. Economizou no Estadual, de iludiu com a Copa do Brasil e desperdiçou recursos trazendo jogadores que não acrescentaram em nada no Campeonato Brasileiro.

Um time forte tem que ser montado logo no início do ano. Não dá para contratar ‘meias-bocas’ pensando em economizar no Baiano e somente abrir a mão para o Brasileiro (Série A ou Série B).

O mercado é complicado, mas é preciso pensar grande desde o início. O planejamento bem feito permite a divisão do ano em etapas, mas elas precisam ser bem desenhadas e definidas para que, enfim, passe a ajudar e deixem de ser mais um ponto falho dos clubes baianos.

3 Respostas

  1. Tbém acho, e não tenho ilusão quando o assunto é o Bahia, se no passado recente optamos por refugos, hoje vamos pelas aventuras de resultado questionável, quando penso, que as fichas deveriam serem colocadas em cima da mesa numa aposta confiante no próprio Bahia, na sua historia, na sua necessidade de reafirmação e, sobretudo, na sua torcida.

  2. O futebol imita exatamente a nossa pouca representatividade no Brasil como estado. Somos pequenos, politicamente e economicamente e no futebol não vai fugir a regra. O Bahia fará um time tentando não cair, o Vitória sem alternativa, para tentar subir, só essa política de acomodação de um e desespero do outro, prova a nossa pouca representatividade.

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